Não (me) "Arraste-me para o Inferno"

Três semanas tentando encaixar um horário para poder assistir Arraste-me para o Inferno no cinema e nada.

Na segunda semana, o filme já tinha saído de cartaz do Plaza, ou seja, pra mim ficava cada vez mais difícil vê-lo. Esses cinemas de Recife são uma coisa, merecem um post próprio. Bom, o Emo, como bom amigo que é, me passou uma cópia de Arraste-me... que havia baixado na internet, eu fiquei o fim de semana tentando assistir, mas não consegui. Até havia começado, mas só vi 10 minutos.

Eis que chegou a sexta feira, que beleza! Pra quem pode, dia de dar aquela saída pra curtir a noite. Já para o abnegado aqui, com aula de nosso querido “Mussolini” de topografia (se ele ler esse blog já era pra mim), Mumu, para os íntimos, no sábado de manhã, 7h, só me restava um programa mais light.

Como havia chegado em casa já tarde, fui comer aquela macaxeira com charque (sem azia) e logo então assistir ao tão esperado filme. Com recomendações dos amigos que viram, o filme prometia (Leonardo: “Não sentia tanto medo vendo um filme faz tempo.”). Prometia! Isso porque logo no começo as coisas não foram assim tão animadoras. Mas enfim, dei um desconto pra ver se o filme emplacava. Mas o filme não correspondeu. Passou como um passatempo qualquer. É mais um filme de terror, tão somente. Acho até que poderia passar na sessão da tarde, dia desses. Nem tela quente valia. Se bem que tela quente já está uma decadência, pode ser que passe lá então. É certo que no final deu uma melhorada, mas não chega a empolgar não.

A avaliação no site do imdb também me enganou. A única coisa boa no filme é uma alusão que faz às entidades financeiras e ao poder que é dado a algumas pessoas de decidir o futuro dos outros sem nem se darem conta disso. Enfim, se você tiver algo mais importante pra fazer, uma lavagem de roupa, estudar praquela prova, discutir a relação com a(o) namorada(o), assistir ao último capítulo da novela das oito ou ver o show de Belo na band eu recomendo. Por falar em novela, nosso amigo Ita, dever ter ido ao delírio com a presença marcante de Maria Bethânia no último capítulo. Mas Bethânia, até tu? Não, aí já é demais, aí sim é Arraste-me para..., literalmente. Como diria Murillo, rede globo, tô fora!